“Fico agitado quando vejo, num céu imenso, a lua crescente ou o Sol. É por isso que em minhas telas existem diminutas formas em grandes espaços vazios.”
“A tela deve ser fecunda. Deve criar um universo onde, pouco importa, divisarmos neles flores, personagens, cavalos, contanto que revele ao mundo algo vivo.”
Joan Miró
“É a esse vivo que parece aspirar a pintura de Miró. Isto é, a algo elaborado nessa dolorosa atitude de luta contra o hábito e a algo que vá, por sua vez, romper no espectador, a dura crosta de sua sensibilidade acostumada, para atingí-la nessa região onde se refugia o melhor de si mesma: sua capacidade de saborear o inédito, o não aprendido.”
João Cabral de Melo Neto - amigo de Miro
A Partida
“A tela deve ser fecunda. Deve criar um universo onde, pouco importa, divisarmos neles flores, personagens, cavalos, contanto que revele ao mundo algo vivo.”
Joan Miró
“É a esse vivo que parece aspirar a pintura de Miró. Isto é, a algo elaborado nessa dolorosa atitude de luta contra o hábito e a algo que vá, por sua vez, romper no espectador, a dura crosta de sua sensibilidade acostumada, para atingí-la nessa região onde se refugia o melhor de si mesma: sua capacidade de saborear o inédito, o não aprendido.”
João Cabral de Melo Neto - amigo de Miro
A Partida
Dei ordem de irem buscar meu cavalo ao estábulo. O criado não me compreendeu. Fui eu mesmo ao estábulo, ensilhei o cavalo e montei. Ao longe ouvi o som de uma trombeta, perguntei o que significava aquilo. Ele de nada sabia, não ouvira nada. No portão deteve-me, para perguntar-me:
-Para onde cavalga o senhor?
-Não o sei - respondi -. Apenas quero ir-me daqui, somente ir-me daqui. Partir sempre, sair daqui, apenas assim posso alcançar minha meta.
-Conheces então, tua meta? - perguntou ele.
-Sim - respondi eu -. Já disse. Sair daqui: esta é minha meta.
-Para onde cavalga o senhor?
-Não o sei - respondi -. Apenas quero ir-me daqui, somente ir-me daqui. Partir sempre, sair daqui, apenas assim posso alcançar minha meta.
-Conheces então, tua meta? - perguntou ele.
-Sim - respondi eu -. Já disse. Sair daqui: esta é minha meta.
Franz Kafka
(recebido de Eduardo Garcia Gil- Dú)
“A arte é uma contribuição para o alargamento da consciência do novo ou do desconhecido e para a modificação do homem e da sociedade. É necessário que a arte se converta em fator funcional de estética e humanização do processo civilizador em todos os seus aspectos. A função do artista deve ser a de contribuir para a conscientização das grandes idéias que formam a nossa realidade atual.”
Koellreutter
(recebido de Eduardo Garcia Gil- Dú)
“A arte é uma contribuição para o alargamento da consciência do novo ou do desconhecido e para a modificação do homem e da sociedade. É necessário que a arte se converta em fator funcional de estética e humanização do processo civilizador em todos os seus aspectos. A função do artista deve ser a de contribuir para a conscientização das grandes idéias que formam a nossa realidade atual.”
Koellreutter