Vinhas d’ouro
Como o estridente piar
Dos olhos das recém-nascidas aves
Anunciam o próximo nascer,
Teu toque e teu brilho de teus olhos
Anunciam o esplendor dos dias vindouros
As vinhas d’ouro
Piam desesperadamente sob controle,
Incontidas
Liberam a pressão sublime em seus novos olhos
Em cadenciados sons
Alternando-se numa sinfonia despretensiosa
Assim também piam as calorosas artérias do meu coração
Biu
10/12/2003
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