“A tela deve ser fecunda. Deve criar um universo onde, pouco importa, divisarmos neles flores, personagens, cavalos, contanto que revele ao mundo algo vivo.”
Joan Miró
“É a esse vivo que parece aspirar à pintura de Miró. Isto é, a algo elaborado nessa dolorosa atitude de luta contra o hábito e a algo que vá, por sua vez, romper no espectador, a dura crosta de sua sensibilidade acostumada, para atingi-la nessa região onde se refugia o melhor de si mesma: sua capacidade de saborear o inédito, o não aprendido.”
João Cabral de Melo Neto - amigo de Miró
Iaiá, Gló, Ioiô, Nana e Newsom vestem de palmas de mãos as pálpebras fechadas e caminham no desfiladeiro entre a palavra e o que de fato ocorre.
Por sorte, os ônibus não passam ali por perto e podem deixar o comodismo engavetado, a força do hábito exilada e vestir não-gravatas ao passeio borboletesco do dia. Desfilam no desfiladeiro sem achismos.
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