28.1.05

The Lord of the Rings

O Senhor dos Anéis

Uma imensa metáfora épica de nós...
Da vida, desta passagem triunfante,
A Odisséia pela Terra-Média,
A Batalha eterna de cada um
Onde os pequenos e os jovens mostram sua força
E tornam-se adultos
Os mais velhos mostram sua sabedoria
E tornam-se eternos
A percepção da consciência da luta por algo maior
Digno de devoção
A eterna dicotomia do maniqueísmo,
Do ser e vir a ser
Da busca e de nosso apego a símbolos do poder
Da lealdade, fraternidade
Amor eterno.
O criativo, pretensioso e desmedido triunfo dos homens na Terra-Média,
Como se fosse o da paz, uma grande mensagem
A eterna tricotomia
E a descoberta única de que o seu é o melhor lugar
E a felicidade repousa nos prazeres “pequenos”, “simples”
Fugazes
Símbolos do amor eterno
E da passagem do eterno ao momentâneo
Da cobiça desmedida e do descontrole
Frodo e o fardo do destino salvador supostamente escolhido
Tomado como sacrifício
O nascimento de heróis, sempre distantes
O platonismo do hedonismo
E o anel como metáfora da vida,
A vida a que todos queremos nos atar, aficionados, desmedidamente
E o medo eterno das cinzas e o fogo eterno...

BIU
15/01/2004

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