Pa(z e is)
Pais que não deixam o rapaz,
Restauram minha paz.
Involucram-me.
Escorro vagarosamente na curva suave de seu amor
Como uma gota na pétala da mais acolhedora flor.
Paz na sombra dos pais
A paiz da raiz, nos pais.
Troque-se a curva pelos traços,
Pois não sinuam,
Insinuam sim, a mais pura dor
Em si, nuam
Expremem-se tanto
Que escorre o amor gotalado
Puro, infinitado
Absolutamente.
Seus traços sim, me traçam
O de cima
O de baixo
A mais sublime união
Vinda do âmago do mistério
E desta, um novo traço
Um novo risco
Uma nova estória
Escorado nesse mundo arisco
Pela eterna aurora
Como a do sol sobre a Terra
Formando o traço e ponto do i
E transformando, assim, a paz em pais
Biu
2/01/2002
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