8.2.06

Visões

“Gostaria de dizer que penso nos humanos como fazendo parte de uma curva normal ou como a questão do limiar de dor. Se passarmos a existência a olhar de fora, ela fica pesada e insustentável, mas se passamos além disso, podemos atingir um tal grau de praticidade na existência que ela se torna leve e adaptativa. Acho que está perto das idéias do zen budismo. Nossa civilização ocidental separou mente e corpo e tornou a existência uma questão de luta e não de fluxo. O homem rico é aquele que está satisfeito com o que tem. Nossa sociedade consumista e competitiva vai solapando o gosto de simplesmente ser”
Glória Cintra - psicoterapeuta