12.1.05

Convívio

Convívio

Cortar , Cessar,
Interromper.
A aflição que
doma o ser ,
quando lhe
embevece
a atmosfera da Morte ,
Estagna e resta arfar ao ritmo da corda que suspende.
Despencam pilastras todos instantes Na composição do escravo
caminhar . E a poeira levantada por pés vacilantes Enevoa a beleza
do mármore que virá a deparar . O doce veneno dos loucos amantes
Lacra a efervescência para o nunca . Emplastro dos enfermos agonizantes,
As horrendas dores e tristezas dos pobres errantes , trunca . Alívio!!
Heróis ?!Mestres na
escultura de suas
lápides !Vagam por
preciosas pedras
e, então, incrustar...
Sabem que o
último brado
é o único capaz
de imortalizar.
Banemos o
fatalismo
paralisador !
Convivamos
com a Morte !
Empunhemos
o inevitável!
E Façamos da Morte
a arte de viver!
Arte!!
O limite nos é sorte
Pois podemos
sublimar e sublimar
sem a necessidade
de definhar
Com o inferno da Morte

E viva a morte!!
Biu

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